Com veto dos EUA, Conselho de Segurança da ONU rejeita resolução brasileira sobre conflito entre Israel e Hamas
Com veto dos EUA, Conselho de Segurança da ONU rejeita resolução brasileira sobre conflito entre Israel e Hamas
Com um veto dos EUA, o Conselho de Segurança da ONU não aprovou nesta quarta-feira a resolução proposta pelo Brasil, que buscava estabelecer uma pausa humanitária em Gaza, informa Jamil Chade, do UOL. "O fracasso aprofunda a crise política e escancara a incapacidade das potências de chegar a um entendimento para frear o ciclo de mortes", diz o jornalista.
Apenas os Estados Unidos foram contrários. Reino Unido e Rússia, por sua vez, se abstiveram. Todos os outros países foram favoráveis.
O voto era considerado um teste de credibilidade para o Conselho de Segurança, que nos últimos sete anos não havia conseguido aprovar nenhum acordo entre as principais potências em relação à crise entre palestinos e israelenses.
Antes do início das negociações, o Brasil amenizou o texto na esperança de obter o apoio dos EUA. No entanto, a Casa Branca já havia informado ao Itamaraty que os americanos não desejavam qualquer ação do Conselho de Segurança sobre o assunto.
A crise se agravou quando o Conselho de Segurança não conseguiu chegar a um acordo sobre uma emenda apresentada pela Rússia, que pedia uma condenação aos ataques ao hospital de Al Ahli e um apelo explícito por um cessar-fogo. O governo dos EUA vetou os termos dessa emenda. Portanto, quando a resolução brasileira foi considerada, o clima já estava tenso. Inicialmente, os russos apresentaram um projeto de resolução, interpretado como uma oportunidade diplomática de Vladimir Putin para se posicionar como defensor da paz no cenário internacional. No entanto, o texto foi rejeitado pelo Ocidente, uma vez que não mencionava o Hamas.
Na esperança de evitar um impasse, o Brasil, que preside o Conselho, apresentou um projeto alternativo. A votação foi adiada duas vezes na esperança de que um consenso fosse alcançado, mas não foi o caso.
Após cinco dias de intensas negociações, o Itamaraty esperava que o documento fosse considerado equilibrado o suficiente para evitar vetos dos EUA ou da Rússia. No entanto, isso também não foi suficiente. O Conselho da ONU se reuniu em três ocasiões desde o início da nova fase do conflito, mas, devido à exigência dos americanos, essas reuniões ocorreram a portas fechadas, e não houve consenso para pedir o fim da violência. O veto foi o que impediu a aprovação de um acordo.
مع استخدام الولايات المتحدة حق النقض، لم يوافق مجلس الأمن الدولي يوم الأربعاء على القرار الذي اقترحته البرازيل، والذي يسعى إلى فرض هدنة إنسانية في غزة، حسبما ذكر جميل تشاد من UOL. ويقول الصحفي: "الفشل يعمق الأزمة السياسية ويكشف عدم قدرة القوى على التوصل إلى تفاهم لوقف دوامة الموت".
وكانت الولايات المتحدة فقط هي التي كانت ضد ذلك. وامتنعت المملكة المتحدة وروسيا بدورهما عن التصويت. وكانت جميع الدول الأخرى داعمة.
واعتبر التصويت اختبارا لمصداقية مجلس الأمن الذي فشل خلال السنوات السبع الماضية في الموافقة على أي اتفاق بين القوى الرئيسية فيما يتعلق بالأزمة بين الفلسطينيين والإسرائيليين.
وقبل بدء المفاوضات، خففت البرازيل النص على أمل الحصول على دعم الولايات المتحدة. ومع ذلك، كان البيت الأبيض قد أبلغ إيتاماراتي بالفعل أن الأمريكيين لا يريدون أي إجراء من مجلس الأمن بشأن هذه المسألة.
وتفاقمت الأزمة عندما لم يتمكن مجلس الأمن من التوصل إلى اتفاق بشأن التعديل الذي قدمته روسيا، والذي يدعو إلى إدانة الهجمات على المستشفى الأهلي والدعوة الصريحة إلى وقف إطلاق النار. استخدمت حكومة الولايات المتحدة حق النقض ضد شروط هذا التعديل. لذلك، عندما تم النظر في القرار البرازيلي، كانت الأجواء متوترة بالفعل. في البداية، قدم الروس مشروع قرار، فُسر على أنه فرصة دبلوماسية لفلاديمير بوتين ليضع نفسه كمدافع عن السلام على الساحة الدولية. إلا أن الغرب رفض النص لأنه لم يذكر حماس.
وعلى أمل تجنب الطريق المسدود، قدمت البرازيل، التي تتولى رئاسة المجلس، مشروعا بديلا. وتم تأجيل التصويت مرتين على أمل التوصل إلى توافق في الآراء، لكن الأمر لم يكن كذلك.
وبعد خمسة أيام من المفاوضات المكثفة، أعرب إيتاماراتي عن أمله في أن تعتبر الوثيقة متوازنة بدرجة كافية لتجنب استخدام حق النقض من قبل الولايات المتحدة أو روسيا. ومع ذلك، فإن هذا لم يكن كافيا أيضا. وقد اجتمع مجلس الأمم المتحدة ثلاث مرات منذ بداية المرحلة الجديدة من الصراع، ولكن بسبب المطالب الأمريكية، جرت هذه الاجتماعات خلف أبواب مغلقة، ولم يكن هناك إجماع على الدعوة إلى إنهاء العنف. وكان الفيتو هو الذي حال دون الموافقة على الاتفاق.
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